CONTEÚDOS DE QUALIDADE
A tendência Top de 2015. Basta olharmos para as grandes empresas internacionais. Percebemos que no último ano se têm dedicado ao conteúdo, têm-nos contado boas histórias e, notoriamente, têm conquistado a atenção do mundo. Veja os casos da Coca-Cola e a Red Bull. Duas empresas que têm desenvolvido uma estratégia integrada de conteúdos muito forte e que alcançaram na mente do consumidor uma posição privilegiada
As pessoas querem emoção, histórias que marquem e conteúdos personalizados. Visuais preferencialmente, rápidos e fáceis de consumir. Como consumidores, queremos sentir-nos especiais, únicos para as empresas. E é nessa customização que as organizações estão a investir.
O sucesso da Coca-Cola ou da Red Bull não é por acaso. Perceberam o que toca o consumidor, a amplitude com que toca, e criaram conteúdos ainda mais inteligentes. O segredo é terem perdido o foco apenas de campanha, dedicando-se a criar um fluxo constante de conteúdo apelativo, que se traduz em blogues, em páginas corporativas editoriais, no envolvimento que geram nas redes sociais.
No próximo ano, as empresas vão apostar mais na criação de conteúdos por profissionais especializados, ao invés de serem os marketeers a fazê-lo. Escrever em plataformas digitais não é o mesmo que escrever um livro, um jornal físico ou uma crônica. Para criar valor junto do utilizador é necessário know-how digital que os marketeers não dominam (veja os números do Estudo da Sticky Content: State of Digital Copywriting). É preciso adaptar a escrita ao formato, ao utilizador e não maçar. Ser claro, interessante e acima de tudo rápido.
MUST DO: CRIAR CONTEÚDOS RELEVANTES QUE CRIEM VALOR.
O centro do negócio é o consumidor
A empresa deve pensar cada vez mais no seu público. Que problemas afetam o consumidor? Que soluções existem para esse problema? Como é que a sua empresa pode solucionar o problema?
O negócio tem de se adaptar ao utilizador e de adequar o stock de produtos/serviços às reais necessidades do consumidor. Para quê “impingir” ao consumidor um produto desatualizado que não corresponde às expectativas?
Só a partir da análise do mercado é que será possível criar uma relação de qualidade entre consumidor e empresa.
Para estudar o seu público, faça split testes, investigações nas ferramentas do Google: AdWords, Trends e Analytics. É preciso testar, testar e voltar a testar, até o consumidor ficar grato com aquilo que temos para lhe oferecer.
FOCO DO MOBILE
Em 2015, 83% da utilização da internet vai ser via dispositivos móveis, de acordo com um estudo da emarketer “Worldwide mobile phone users: H1 2014 forecast and comparative estimates”.
Surpreendente? Não é o único estudo que o diz, pelo mundo todo multiplicam-se as estimativas que o confirmam. Esta é a era do móvel, da acessibilidade rápida e da funcionalidade. Os utilizadores querem aplicações úteis e fáceis, formatos responsive, conteúdos interactivos. Não querem perder tempo, formatos pouco óbvios e publicidade a chatear.
O modus operandi para seguir na linha da frente passa pela adaptação às várias plataformas de distribuição, com conteúdos assertivos. Ser fit (caber em todo o lado) e perceber que o mobile é o futuro.
Daqui para a frente, todas as iniciativas que quiserem viver têm necessariamente de perceber a mobilidade frenética que envolve o mundo e as pessoas e responder a essa demanda com inovação e qualidade.
MUST DO: SER RESPONSIVE, CRIAR EXPERIÊNCIAS DIGITAIS MOBILE QUE CRIEM ENVOLVIMENTO.
MICRO-TARGETING e NICHOS DE MERCADO
Estreitar, direccionar, especificar. É aquilo que os marketeers têm vindo a fazer e que vai continuar em 2015. Como fazemos? Segmentamos o target em pequenos grupos, criando personas que definem um modelo de utilizador. Depois adequamos o conteúdo a esse perfil. A ideia é atingir um target mais específico (A Ana, que é médica e joga tênis nos tempos livres, tem dois filhos, …), um nicho, no sentido de construir estratégias personalizadas e rentáveis e que criem maior interação e envolvimento com o utilizador.
Para segmentar em micro-nichos vai precisar de saber quem são os seus utilizadores ou consumidores e analisar os dados que lhe permitam preparar a relação one-to-one que pretende.
MUST DO: DEFINIR PERSONAS, AFINAR A DEFINIÇÃO DE PERFIS, CUSTOMIZAR.
A extinção do Google+
Ao falarmos em termos de social media, a tendência apontada por todos os especialistas é uma: a provável extinção do Google+.
A rede social do Google não atingiu os resultados que estavam previstos aquando do seu lançamento, em julho de 2011. O principal defeito apontado é a difícil navegação na plataforma.
Assim sendo, espera-se que o Google tome alguma decisão quanto ao futuro da rede social no próximo ano: extinção ou reestruturação?
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